Global NGO Technology Report

Agora que entendemos a cultura e a realidade dos doadores e organizações em âmbito mundial, é hora de entender um pouco sobre como a tecnologia se insere dentro do terceiro setor. Temos mais uma pesquisa bem legal para que possamos entender a realidade das organizações atualmente e trouxemos mais ela para você.

Antes, uma pergunta: em qual local você costuma buscar informações sobre um produto antes de comprar ele? Onde vai buscar se a marca é realmente confiável e se vale à pena todo o seu investimento? Provavelmente pensou na internet. É um ato comum pesquisar bastante antes de tomar uma decisão e a internet tem facilitado bastante esse processo. Por isso, é interessante saber se as organizações estão inseridas nesse meio, concorda?

A pesquisa que vamos mostrar aqui foi feita pela Non Profit Tech for Good em parceria com a Your Public Interest Registry e englobou cerca de 14 países ao redor de todo o globo. O estudo também contou com um grande número de causas de diversas organizações diferentes, sem distinção de uma ou outra em específico.

Vamos falar sobre comunicação

Segundo o estudo, as ONGs começaram a sua transição para o mundo online em 1990, quando a internet já estava consolidada em alguns países do exterior e oferecendo grandes oportunidades comunicacionais. Os primeiros sites de instituições do terceiro setor começaram a surgir em 1992, em que esses mesmos players começaram a testar o uso de e-mails.

Cerca de 30 anos depois, o e-mail passou a se tornar um meio poderoso de comunicação para o terceiro setor e muitas ONGs que já haviam se tornado mais conhecidas por esse trabalho devido à resiliência desde o início começaram a promover a filantropia nas caixas de entrada dos doadores.

Atualmente existe um domínio específico para organizações, o que reforça a ideia de que ter um website é essencial nos dias de hoje e promove mais credibilidade para a ONG. O domínio é o .org e serve para todo o mundo. Ainda de acordo com a pesquisa, as organizações que estão neste domínio tem 68% a mas de chance de conquistar doadores. É interessante observar que os idealizadores do espaço para as organizações foi idealizado em 1985, mas só pôde ser veiculado apenas 33 anos depois.

Agora vamos aos dados

Atualmente a internet conta com 92% das organizações pelo mundo desfrutando de um website próprio. Essa é uma informação muito boa e que pode nos deixar bastante felizes, mas também é um fato a ser demonstrado para os nossos leads, deixando claro a importância de ter um espaço adequado para adicionar as informações da organização na internet.

Agora, um dado um tanto quanto triste é que apenas 38% dessas organizações realizam publicações com frequência em seus sites, o que os torna um tanto quanto apagados as vezes e sem prioridade dentro da rede, já que se tratam de portais inutilizados e sem frequência de atualizações. Isso acaba por chatear até mesmo o doador em algumas vezes e é um risco manter sempre as mesmas informações intactas.

Vamos falar de coisa boa? (eu sei o que você pensou) Uma informação muito legal do estudo é que das organizações inseridas no meio digital, 87% possuem portais compatíveis com dispositivos mobile, que hoje em dia estão sendo mais utilizados do que os desktops praticamente.

E-mail

Você acha que o e-mail é um costume das organizações? Pois bem, 67% das ONGs pelo mundo enviam e-mails regularmente para seus doadores, o que é um número um tanto quanto baixo se for pensar na ideia de que você precisa ser notificado se o seu pagamento foi aprovado, por exempo.

E quantos leads você acha que uma ONG tem? Em média, organizações pequenas contam com 7.357 inscritos na lista de e-mail; ONGs medianas têm em torno de 28.932 inscritos; enquanto que as grandes possuem 63,048 inscritos para mais.

É uma base grande para a falta de envio de mensagens, sendo uma grande oportunidade de aumentar os doadores sendo desperdiçada. Muitas vezes o público até esquece que assinou os e-mails e perde o interesse na organização devido à falta de comunicação da mesma para com eles.

Redes sociais

As redes sociais são muito utilizadas pela população de quase todo o mundo atualmente, sendo indispensável um perfil nesses lugares. As organizações estão sabendo disso, pois 93% das ONGs pelo mundo estão inseridas no Facebook num formato de fanpage, porém apenas 25% delas fazer publicações diariamente. Podemos interpretar esse dado de uma forma: as organizações entendem que esse trabalho é necessário, porém não entendem como é o procedimento correto dele.

Podemos ajudar nossos clientes e leads explicando para eles a importância de realizar publicações diárias e mostrando ferramentas que podem ser eficazes para isso, como o Canva, que é gratuito e permite a criação de uma postagem rápida e bonita.

Agora, um fato importante é que uma ONG pequena atinge um público igual ou superior a 8.722 seguidores, enquanto uma média consegue 32.092 curtidores e uma grande mais de 109.158 pessoas. Isso é um vasto público esperando por publicações de seu interesse, porém se as organizações não fazem tais posts, eles se desengajam e esquecem.

Em relação à eventos, apenas 41% das organizações tem o costume de promover nas redes sociais e apenas 30% criam grupos e eventos de conversas no Facebook. É estranho pensar nisso, pois é uma das possibilidades mais úteis para as ONGs.

Conclusão

A pesquisa conta com muitas informações extremamente úteis para que possamos ajudar nossos clientes e leads a melhorarem a comunicação e conquistarem novos doadores. É muito importante que você veja o máximo de dados possíveis e repasse eles para as pessoas que confiam no nosso trabalho.

Através disso, podemos realmente mudar o mundo e transformar a cultura de doação no Brasil e, quem sabe, no mundo como um todo. Você pode ver a pesquisa na íntegra aqui. Ela está em inglês, mas caso não entenda, pode se tranquilizar, pois dá para entender os dados.